Câncer de mama em homens
Câncer de mama em homens
Câncer de mama em homens
O câncer de mama masculino é uma doença rara, representando cerca de 1% dos cânceres de mama e 0,5% das neoplasias malignas em homens. Embora recebam o mesmo tratamento que as mulheres com câncer de mama, há cada vez mais evidência que se tratam de doenças geneticamente distintas.
Clinicamente, os cânceres de mama em homens são diagnosticados em estágios mais avançados. O diagnóstico tardio pode ser atribuído a vários fatores, como à falta de atenção para a possibilidade da doença pelo paciente e pela equipe de saúde, pela ausência de programas de rastreamento e estigmatização da doença.
A maioria dos tumores é do subtipo ductal invasivo, de moderado grau histológico e luminais. Raramente, são bilaterais ou de histologia lobular. Cerca de 20 a 25% dos tumores em mulheres são HER2 positivos e 15% triplo negativos, enquanto nos homens esses subtipos representam cerca de 10-15% e 3-5% dos casos, respectivamente. Tumores de mama em homens apresentam escores de recorrência altos pelo Oncotype Dx mais frequentes e o risco de morte em homens é 43% maior que o das mulheres.
A predisposição genética tem um papel significativo na tumorigênese. As mutações germinativas em BRCA2 são as mais frequentes e representam cerca de 10% dos cânceres de mama masculinos, com um risco ao longo da vida de cerca de 6,8%. Mutações em BRCA1 são responsáveis por cerca de 2% dos tumores de mama em homens, e estudos com painéis multigênicos demonstraram que variantes patogênicas em CHEK2, PALB2, ATM, e RAD51C podem ser identificadas em até 32% dos casos.
Identificar homens em maior risco para câncer de mama, pelo histórico familiar ou situações que determinam uma maior exposição estrogênica, como a síndrome de Klinefelter, hormônios exógenos e alterações hepáticas, e um maior empenho em campanhas educativas, reforçando que o câncer de mama não é exclusividade feminina podem colaborar para redução da estigmatização da doença e maior probabilidade de diagnóstico em estádios mais precoces.
Estudos dirigidos para a população masculina, levando-se em consideração as características distintas dos tumores femininos, com implicações potenciais nas decisões de tratamento, devem ser conduzidos para um melhor entendimento do câncer de mama nessa população específica.
Referências
1. Campos FAB, Rouleau E, Torrezan GT, Carraro DM, Casali da Rocha JC, Mantovani HK, da Silva LR, Osório CABT, Moraes Sanches S, Caputo SM, Santana Dos Santos E. Genetic Landscape of Male Breast Cancer. Cancers (Basel). 2021 Jul 15;13(14):3535. 2. Gucalp A, Traina TA, Eisner JR, Parker JS, Selitsky SR, Park BH, Elias AD, Baskin-Bey ES, Cardoso F. Male breast cancer: a disease distinct from female breast cancer. Breast Cancer Res Treat. 2019 Jan;173(1):37-48.
Dra. Solange Sanches
Oncologista Clínica do A.C. Camargo Center
O câncer de mama masculino é uma doença rara, representando cerca de 1% dos cânceres de mama e 0,5% das neoplasias malignas em homens. Embora recebam o mesmo tratamento que as mulheres com câncer de mama, há cada vez mais evidência que se tratam de doenças geneticamente distintas.
Clinicamente, os cânceres de mama em homens são diagnosticados em estágios mais avançados. O diagnóstico tardio pode ser atribuído a vários fatores, como à falta de atenção para a possibilidade da doença pelo paciente e pela equipe de saúde, pela ausência de programas de rastreamento e estigmatização da doença.
A maioria dos tumores é do subtipo ductal invasivo, de moderado grau histológico e luminais. Raramente, são bilaterais ou de histologia lobular. Cerca de 20 a 25% dos tumores em mulheres são HER2 positivos e 15% triplo negativos, enquanto nos homens esses subtipos representam cerca de 10-15% e 3-5% dos casos, respectivamente. Tumores de mama em homens apresentam escores de recorrência altos pelo Oncotype Dx mais frequentes e o risco de morte em homens é 43% maior que o das mulheres.
A predisposição genética tem um papel significativo na tumorigênese. As mutações germinativas em BRCA2 são as mais frequentes e representam cerca de 10% dos cânceres de mama masculinos, com um risco ao longo da vida de cerca de 6,8%. Mutações em BRCA1 são responsáveis por cerca de 2% dos tumores de mama em homens, e estudos com painéis multigênicos demonstraram que variantes patogênicas em CHEK2, PALB2, ATM, e RAD51C podem ser identificadas em até 32% dos casos.
Identificar homens em maior risco para câncer de mama, pelo histórico familiar ou situações que determinam uma maior exposição estrogênica, como a síndrome de Klinefelter, hormônios exógenos e alterações hepáticas, e um maior empenho em campanhas educativas, reforçando que o câncer de mama não é exclusividade feminina podem colaborar para redução da estigmatização da doença e maior probabilidade de diagnóstico em estádios mais precoces.
Estudos dirigidos para a população masculina, levando-se em consideração as características distintas dos tumores femininos, com implicações potenciais nas decisões de tratamento, devem ser conduzidos para um melhor entendimento do câncer de mama nessa população específica.
Referências
1. Campos FAB, Rouleau E, Torrezan GT, Carraro DM, Casali da Rocha JC, Mantovani HK, da Silva LR, Osório CABT, Moraes Sanches S, Caputo SM, Santana Dos Santos E. Genetic Landscape of Male Breast Cancer. Cancers (Basel). 2021 Jul 15;13(14):3535. 2. Gucalp A, Traina TA, Eisner JR, Parker JS, Selitsky SR, Park BH, Elias AD, Baskin-Bey ES, Cardoso F. Male breast cancer: a disease distinct from female breast cancer. Breast Cancer Res Treat. 2019 Jan;173(1):37-48.
Dra. Solange Sanches
Oncologista Clínica do A.C. Camargo Center
O câncer de mama masculino é uma doença rara, representando cerca de 1% dos cânceres de mama e 0,5% das neoplasias malignas em homens. Embora recebam o mesmo tratamento que as mulheres com câncer de mama, há cada vez mais evidência que se tratam de doenças geneticamente distintas.
Clinicamente, os cânceres de mama em homens são diagnosticados em estágios mais avançados. O diagnóstico tardio pode ser atribuído a vários fatores, como à falta de atenção para a possibilidade da doença pelo paciente e pela equipe de saúde, pela ausência de programas de rastreamento e estigmatização da doença.
A maioria dos tumores é do subtipo ductal invasivo, de moderado grau histológico e luminais. Raramente, são bilaterais ou de histologia lobular. Cerca de 20 a 25% dos tumores em mulheres são HER2 positivos e 15% triplo negativos, enquanto nos homens esses subtipos representam cerca de 10-15% e 3-5% dos casos, respectivamente. Tumores de mama em homens apresentam escores de recorrência altos pelo Oncotype Dx mais frequentes e o risco de morte em homens é 43% maior que o das mulheres.
A predisposição genética tem um papel significativo na tumorigênese. As mutações germinativas em BRCA2 são as mais frequentes e representam cerca de 10% dos cânceres de mama masculinos, com um risco ao longo da vida de cerca de 6,8%. Mutações em BRCA1 são responsáveis por cerca de 2% dos tumores de mama em homens, e estudos com painéis multigênicos demonstraram que variantes patogênicas em CHEK2, PALB2, ATM, e RAD51C podem ser identificadas em até 32% dos casos.
Identificar homens em maior risco para câncer de mama, pelo histórico familiar ou situações que determinam uma maior exposição estrogênica, como a síndrome de Klinefelter, hormônios exógenos e alterações hepáticas, e um maior empenho em campanhas educativas, reforçando que o câncer de mama não é exclusividade feminina podem colaborar para redução da estigmatização da doença e maior probabilidade de diagnóstico em estádios mais precoces.
Estudos dirigidos para a população masculina, levando-se em consideração as características distintas dos tumores femininos, com implicações potenciais nas decisões de tratamento, devem ser conduzidos para um melhor entendimento do câncer de mama nessa população específica.
Referências
1. Campos FAB, Rouleau E, Torrezan GT, Carraro DM, Casali da Rocha JC, Mantovani HK, da Silva LR, Osório CABT, Moraes Sanches S, Caputo SM, Santana Dos Santos E. Genetic Landscape of Male Breast Cancer. Cancers (Basel). 2021 Jul 15;13(14):3535. 2. Gucalp A, Traina TA, Eisner JR, Parker JS, Selitsky SR, Park BH, Elias AD, Baskin-Bey ES, Cardoso F. Male breast cancer: a disease distinct from female breast cancer. Breast Cancer Res Treat. 2019 Jan;173(1):37-48.
Dra. Solange Sanches
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O câncer de mama masculino é uma doença rara, representando cerca de 1% dos cânceres de mama e 0,5% das neoplasias malignas em homens. Embora recebam o mesmo tratamento que as mulheres com câncer de mama, há cada vez mais evidência que se tratam de doenças geneticamente distintas.
Clinicamente, os cânceres de mama em homens são diagnosticados em estágios mais avançados. O diagnóstico tardio pode ser atribuído a vários fatores, como à falta de atenção para a possibilidade da doença pelo paciente e pela equipe de saúde, pela ausência de programas de rastreamento e estigmatização da doença.
A maioria dos tumores é do subtipo ductal invasivo, de moderado grau histológico e luminais. Raramente, são bilaterais ou de histologia lobular. Cerca de 20 a 25% dos tumores em mulheres são HER2 positivos e 15% triplo negativos, enquanto nos homens esses subtipos representam cerca de 10-15% e 3-5% dos casos, respectivamente. Tumores de mama em homens apresentam escores de recorrência altos pelo Oncotype Dx mais frequentes e o risco de morte em homens é 43% maior que o das mulheres.
A predisposição genética tem um papel significativo na tumorigênese. As mutações germinativas em BRCA2 são as mais frequentes e representam cerca de 10% dos cânceres de mama masculinos, com um risco ao longo da vida de cerca de 6,8%. Mutações em BRCA1 são responsáveis por cerca de 2% dos tumores de mama em homens, e estudos com painéis multigênicos demonstraram que variantes patogênicas em CHEK2, PALB2, ATM, e RAD51C podem ser identificadas em até 32% dos casos.
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Nossa busca por inovações científicas e medicamentos de alta complexidade visa construir um Brasil e um mundo mais saudável para todos.
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© 2024 Bionovis. Companhia Brasileira de Biotecnologia Farmacêutica.
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