Câncer de mama: o foco não é só para mulheres
Câncer de mama: o foco não é só para mulheres
Câncer de mama: o foco não é só para mulheres
Em campanhas de informação sobre câncer de mama, o foco maior sempre está na população feminina, pois cerca de 99 % dos casos ocorrem em mulheres. O símbolo da campanha é o tão conhecido laço rosa. Porém, homens também podem ter câncer de mama e esse pode ser um tabu maior por ser considerada uma “doença feminina”, que impede a extensão de campanhas de esclarecimento para essa população.
Há inferências de que a cor rosa pode reforçar o conceito equivocado de que o câncer de mama afeta apenas as mulheres, potencialmente levando a atrasos no diagnóstico do câncer de mama masculino.
Nos homens, a maior parte dos tumores ocorre após os 50 anos, e a possibilidade de mutações genéticas em BRCA (principalmente BRCA2) deve ser lembrada. Histórico prévio de radiação em tórax, bem como pacientes com cirrose hepática (que pode elevar o nível estrogênico) estão em maior risco.
Pacientes com alterações genéticas mais raras, como a Síndrome de Klinefelter, em que há um cromossomo X extra, com incremento do nível estrogênico, também podem ter mais riscos de câncer de mama. Não se pode esquecer também de homens que realizam terapia de reposição hormonal estrogênica elevam o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
Sendo assim, estender à população masculina alertas quanto à necessidade de busca de auxilio médico ao se perceber qualquer alteração em mamas e atenção a histórico familiar, de alterações genéticas, doenças associadas e tratamento hormonal devem fazer parte das campanhas de orientação sobre câncer de mama. A inclusão de uma faixa azul na fita rosa tem sido defendida, para significar e reconhecer que o câncer de mama também ocorre em homens.
Referências
1. Abdelwahab Yousef AJ. Male Breast Cancer: Epidemiology and Risk Factors. Semin Oncol. 2017 Aug;44(4):267-272. 2. Francis PA. Male breast cancer: pink ribbon blues. Ann Oncol. 2018 Feb 1;29(2):292-293. doi: 10.1093/annonc/mdx752. PMID: 29165550.
Dra. Solange Sanches
Oncologista Clínica do A.C. Camargo Center
Em campanhas de informação sobre câncer de mama, o foco maior sempre está na população feminina, pois cerca de 99 % dos casos ocorrem em mulheres. O símbolo da campanha é o tão conhecido laço rosa. Porém, homens também podem ter câncer de mama e esse pode ser um tabu maior por ser considerada uma “doença feminina”, que impede a extensão de campanhas de esclarecimento para essa população.
Há inferências de que a cor rosa pode reforçar o conceito equivocado de que o câncer de mama afeta apenas as mulheres, potencialmente levando a atrasos no diagnóstico do câncer de mama masculino.
Nos homens, a maior parte dos tumores ocorre após os 50 anos, e a possibilidade de mutações genéticas em BRCA (principalmente BRCA2) deve ser lembrada. Histórico prévio de radiação em tórax, bem como pacientes com cirrose hepática (que pode elevar o nível estrogênico) estão em maior risco.
Pacientes com alterações genéticas mais raras, como a Síndrome de Klinefelter, em que há um cromossomo X extra, com incremento do nível estrogênico, também podem ter mais riscos de câncer de mama. Não se pode esquecer também de homens que realizam terapia de reposição hormonal estrogênica elevam o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
Sendo assim, estender à população masculina alertas quanto à necessidade de busca de auxilio médico ao se perceber qualquer alteração em mamas e atenção a histórico familiar, de alterações genéticas, doenças associadas e tratamento hormonal devem fazer parte das campanhas de orientação sobre câncer de mama. A inclusão de uma faixa azul na fita rosa tem sido defendida, para significar e reconhecer que o câncer de mama também ocorre em homens.
Referências
1. Abdelwahab Yousef AJ. Male Breast Cancer: Epidemiology and Risk Factors. Semin Oncol. 2017 Aug;44(4):267-272. 2. Francis PA. Male breast cancer: pink ribbon blues. Ann Oncol. 2018 Feb 1;29(2):292-293. doi: 10.1093/annonc/mdx752. PMID: 29165550.
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Há inferências de que a cor rosa pode reforçar o conceito equivocado de que o câncer de mama afeta apenas as mulheres, potencialmente levando a atrasos no diagnóstico do câncer de mama masculino.
Nos homens, a maior parte dos tumores ocorre após os 50 anos, e a possibilidade de mutações genéticas em BRCA (principalmente BRCA2) deve ser lembrada. Histórico prévio de radiação em tórax, bem como pacientes com cirrose hepática (que pode elevar o nível estrogênico) estão em maior risco.
Pacientes com alterações genéticas mais raras, como a Síndrome de Klinefelter, em que há um cromossomo X extra, com incremento do nível estrogênico, também podem ter mais riscos de câncer de mama. Não se pode esquecer também de homens que realizam terapia de reposição hormonal estrogênica elevam o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
Sendo assim, estender à população masculina alertas quanto à necessidade de busca de auxilio médico ao se perceber qualquer alteração em mamas e atenção a histórico familiar, de alterações genéticas, doenças associadas e tratamento hormonal devem fazer parte das campanhas de orientação sobre câncer de mama. A inclusão de uma faixa azul na fita rosa tem sido defendida, para significar e reconhecer que o câncer de mama também ocorre em homens.
Referências
1. Abdelwahab Yousef AJ. Male Breast Cancer: Epidemiology and Risk Factors. Semin Oncol. 2017 Aug;44(4):267-272. 2. Francis PA. Male breast cancer: pink ribbon blues. Ann Oncol. 2018 Feb 1;29(2):292-293. doi: 10.1093/annonc/mdx752. PMID: 29165550.
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Nossa busca por inovações científicas e medicamentos de alta complexidade visa construir um Brasil e um mundo mais saudável para todos.
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